Uma mulher é alvo de investigação da Polícia Civil de Santa Catarina, suspeita de perseguir e difamar um padre que teria rejeitado suas investidas amorosas. O caso ocorre na cidade de Nova Veneza, no sul do estado, e vem sendo apurado há cerca de 1 ano.
Segundo o delegado Márcio Neves, a mulher conheceu o sacerdote após procurar apoio espiritual no Santuário de Nova Veneza. A partir desse contato, ela teria desenvolvido sentimentos e buscado um envolvimento amoroso, mas foi rejeitada pelo padre, que, por princípios da Igreja Católica, não poderia manter relações afetivas ou sexuais.
Inconformada, a mulher iniciou uma campanha de difamação contra o religioso. A investigação aponta que ela divulgou vídeos e conversas adulteradas, que ganharam repercussão e afetaram a imagem do padre. A suspeita chegou a criar um perfil falso no WhatsApp, se passando pelo sacerdote, além de inventar acusações de desvio de recursos da igreja.
No início deste mês, policiais civis cumpriram mandado na residência dela e apreenderam três celulares usados na ação. A mulher foi indiciada por perseguição, mas fechou um acordo judicial para não responder ao processo criminal.
Pelo acordo, ela deverá pagar R$ 40 mil à Diocese de Criciúma, além de cumprir medidas restritivas. Está proibida de se aproximar do padre, citar seu nome ou comparecer a missas e eventos organizados pela diocese. Caso desobedeça, será multada em 20 salários mínimos.
Nem o padre, nem a mulher tiveram as identidades divulgadas. A Diocese de Criciúma também não se manifestou sobre o caso.
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