A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou nesta terça-feira (4) a quarta fase da Operação Médici Umbra, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em invasão de sistemas, estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro. Um homem de 21 anos foi preso em Franca (SP) por suspeita de integrar o grupo investigado.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos (DRCPE/Dercc) e contou com o apoio das Polícias Civis de São Paulo e do Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e bloqueios de contas bancárias e de criptoativos nas cidades de Barueri e Franca, em São Paulo, e em Brasília.
Em Franca, a operação teve o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Ribeirão Preto. O jovem preso é apontado como responsável por fornecer ferramentas virtuais, conhecidas como APIs, que permitiam a outros integrantes do esquema realizar fraudes pela internet.
Segundo o policial civil Franco Jordão Costa, do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Rio Grande do Sul, o grupo obteve acesso a contas GOV de médicos e utilizou as informações para efetuar movimentações financeiras e aplicar golpes. “Nós efetuamos a prisão do indivíduo de 21 anos pela prática de estelionato pela internet. Ele é morador de Franca e fazia parte de uma quadrilha que obteve acesso a contas GOV de médicos, utilizando os dados para realizar movimentações financeiras e aplicar golpes. As vítimas são todas do Rio Grande do Sul”, explicou o policial.
Esta é a quarta fase da Operação Médici Umbra, iniciada em junho deste ano. De acordo com a investigação, o grupo é composto por integrantes de diferentes estados, cada um com funções específicas dentro da estrutura criminosa.
O suspeito preso em Franca não possuía antecedentes criminais e foi encaminhado ao sistema prisional paulista, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Além da prisão no interior de São Paulo, outras equipes da Polícia Civil cumpriram mandados em Barueri, na Grande São Paulo, e em Brasília. As investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos no esquema.
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