Operação mira lavagem de dinheiro do PCC em lojas de brinquedos na Grande São Paulo

 

Imagem: Divulgação

O Ministério Público, a Polícia Civil de São Paulo e a Secretaria da Fazenda realizaram, nesta quarta-feira (22), uma operação conjunta contra um esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de lojas de brinquedos. Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Região Metropolitana — quatro deles em shoppings, sendo dois na capital, um em Guarulhos e um em Santo André.

As investigações apontam que duas mulheres, sem ocupação lícita declarada, vinham realizando investimentos milionários em franquias de bonecos de pelúcia. Elas são a ex-mulher e a irmã de Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como “Django”, considerado um dos principais traficantes da região metropolitana até ser morto em 2022.

Segundo o Ministério Público, as lojas serviam para movimentar recursos provenientes do tráfico de drogas, simulando atividades comerciais legítimas. O objetivo era disfarçar a origem ilícita dos valores e reinseri-los no sistema financeiro de forma aparentemente legal.

Durante a ação, foram apreendidos documentos, equipamentos eletrônicos e outros materiais que podem ajudar a comprovar o envolvimento das suspeitas no esquema. Após a operação, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 4,3 milhões ligados às investigadas.

As autoridades seguem apurando a extensão do esquema e a possível participação de outros integrantes da facção criminosa. O caso continua sob investigação.

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