A chuva de meteoros Orionídeas promete um espetáculo no céu brasileiro entre as madrugadas desta terça (21) e quarta-feira (22), quando atingirá seu pico de atividade. O fenômeno poderá ser observado em todas as regiões do país, principalmente da meia-noite até o amanhecer, sem necessidade de telescópios ou outros equipamentos.
De acordo com o astrônomo Marcelo De Cicco, do Projeto Exoss, as Orionídeas são conhecidas pela velocidade e brilho intenso de seus meteoros, que podem alcançar até 66 km por segundo, deixando rastros luminosos visíveis a olho nu. O nome da chuva tem origem na constelação de Órion, ponto do céu de onde os meteoros parecem surgir, próximo à estrela Betelgeuse.
A observação neste ano será favorecida pela coincidência com a Lua Nova, que estará apenas 2% iluminada, garantindo um céu escuro e ideal para o registro do fenômeno. Sob boas condições atmosféricas, será possível ver entre 15 e 20 meteoros por hora.
O evento ocorre quando a Terra atravessa uma região do espaço repleta de partículas deixadas pelo cometa Halley, que se aproxima do planeta a cada 75 anos. Ao entrarem na atmosfera terrestre, esses fragmentos se incendeiam devido ao atrito com o ar, produzindo o efeito luminoso popularmente conhecido como “estrelas cadentes”.
Especialistas recomendam buscar locais afastados de centros urbanos, com pouca poluição luminosa e céu limpo, para aproveitar melhor a observação. Embora as Orionídeas permaneçam ativas até 12 de novembro, o auge da chuva e o momento mais propício para assistir ao espetáculo será nas próximas madrugadas.
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