O ex-prefeito de Itajobi (SP), Lairto Piovesana Filho (PMDB), e a ex-primeira-dama, Cristiane Piovesana, foram condenados por improbidade administrativa após investigação apontar que Cristiane assumiu funções que cabiam exclusivamente ao chefe do Executivo entre 2017 e 2018. A decisão, assinada pela juíza Marina Belotti Hasmann em 29 de agosto, prevê suspensão dos direitos políticos do casal por oito anos e devolução dos salários recebidos nos primeiros anos do mandato de Lairto. Cabe recurso.
De acordo com o processo, Cristiane chegou a ocupar o gabinete do prefeito, utilizar a vaga de estacionamento destinada ao cargo e tomar decisões administrativas em nome do marido. A situação só foi interrompida em 2018, após determinação judicial que proibiu a ex-primeira-dama de exercer funções públicas sem respaldo legal.
Lairto havia sido eleito em 2016, pelo então PMDB, tendo Maicon Essi como vice-prefeito. Logo no início da gestão, nomeou a esposa como coordenadora do Fundo Municipal de Solidariedade. A partir desse cargo, ela passou a atuar de forma ampla na administração municipal, o que levou ao processo por improbidade.
Os advogados de defesa de Lairto e Cristiane informaram que irão recorrer da decisão judicial.
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