As doenças cardiovasculares seguem como uma das principais ameaças à saúde no Brasil e no mundo. Em 2024, segundo o Ministério da Saúde, essas enfermidades foram a principal causa de óbito no país. Somente o infarto agudo do miocárdio provocou 56.096 mortes até setembro, enquanto mais de 237 mil brasileiros perderam a vida por complicações no sistema circulatório.
Em Araçatuba, o cenário também é preocupante. Entre janeiro e agosto de 2025, a unidade Auxilium realizou 2.476 atendimentos relacionados a problemas cardíacos. No mesmo período, de janeiro a julho, foram registrados 219 óbitos por doenças do aparelho circulatório, incluindo 26 mortes por infarto agudo do miocárdio.
Especialistas explicam que os fatores de risco se dividem entre modificáveis e não modificáveis. Entre os modificáveis, estão a má alimentação, o sedentarismo, o tabagismo, a obesidade, o estresse e o sono de baixa qualidade. Já os não modificáveis envolvem histórico familiar e predisposições genéticas, como o colesterol elevado.
A cardiologista Tawine Guimarães Dal Bello, que atende na unidade Auxilium, ressalta que a prevenção é essencial. Ela afirma que hábitos saudáveis, exames regulares e o uso correto de medicamentos podem reduzir significativamente os riscos. Pacientes com diabetes, hipertensão ou colesterol alto devem manter tratamento contínuo, muitas vezes ao longo de toda a vida.
O coração funciona como uma bomba vital, responsável por distribuir oxigênio e nutrientes ao corpo. Pequenos descuidos, como a má alimentação ou a falta de atividade física, podem gerar complicações graves com o tempo. Por outro lado, quando bem cuidado, garante qualidade de vida e longevidade.
Neste mês em que se celebrou o Dia do Cardiologista, no dia 14 de agosto, e se aproxima o Dia Mundial do Coração, em 29 de setembro, o recado é direto: cuidar da saúde cardiovascular é a forma mais eficaz de evitar que essas doenças continuem entre as principais causas de morte no Brasil.
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